Como e por que parei de fazer as unhas

Escrito por: Fernanda Marinho

Engraçado como hábito é um negócio poderoso. Eu fazia as unhas toda semana. Tinha horário fixo na manicure. Já teve épocas que tentei fazer a unha sozinha, mas eu demorava tanto e o resultado era tão ruim que comecei a fazer no salão e logo se formou o hábito.

Mas o bom de hábitos é que a gente cria, mas pode destruir também.

Foi no meio do ano passado que eu mudei minha rotina por outros motivos (depois conto direito) e desmarquei o horário fixo que tinha no salão. Fiquei de voltar a marcar quando me organizasse melhor. Mas o tempo foi passando, outras prioridades foram surgindo, e nunca aconteceu de eu voltar.

Aí resolvi fazer eu mesma, em casa, encarando a demora e o resultado mediano. Fiz uma vez. Depois disso, toda vez que eu pensava “vou fazer as unhas agora”, o videogame olhava pra mim, eu olhava pra ele, e a unha ficava para depois. Tudo entrava na frente… Sempre que eu tinha um tempo livre, preferia jogar, ler, navegar na internet, bater papo ou qualquer outra coisa divertida do que fazer unha.

E foi assim que eu me vi há mais de cinco meses sem pintar as unhas, algo que eu já buscava há um tempão, mas que já tinha tão solidificado como hábito que nunca largava. Claro que eu acho bonito unhas feitas e pintadas (apesar de hoje perceber que eu nunca reparo nos outros), mas sinceramente não vale o esforço para mim. Prefiro fazer um monte sem fim de outras coisas.

 

unhas

Minhas unhas como estão hoje, e as lixas, o único produto que uso especificamente para cuidar delas atualmente.

E vou te falar que minhas unhas nunca foram tão saudáveis. Estão limpinhas, fortes e hidratadas. Ninguém me olhou feio, e até consegui um ótimo emprego nesse tempo, passando por processo seletivo e tudo. Estou sempre com elas prontas e no melhor estado. Só tenho que lixar de vez em quando.

Tinha tantos anos que gastar tempo e dinheiro fazendo e pintando as unhas me incomodava! Veja isso aqui, nas minhas resoluções de ano novo para 2013! E aqui eu discutindo os esmaltes que eu tinha.

Eu nem imaginava que era só parar.

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49 Comentários

  1. Lud disse:

    Que bom, Fê! Sabe o que eu acho melhor? É que a gente passa a poder usar as mãos sem se preocupar se as unhas vão lascar ou o esmalte estragar, rs.

    1. Ai… Verdade! Nem tinha pensado nisso, mas faz todo sentido. Eu evitava fazer várias coisas, principalmente quando tinha acabado de fazer a unha… Agora tô livre. Hehe…

  2. Joao disse:

    E.. ficou solteira

    1. Vanessa disse:

      Tinha que ser macho idiota…

  3. Marina disse:

    Eu não faço unhas há mais de um ano. Parei quando vi que fazer unha mais me irritava do que me fazia algum bem. Nunca podia ir no salão fazer, e em casa dava trabalho demais! Também sempre achava estranho minhas unhas pintadas, olhava pros meus dedos e pareciam que não eram meus hahaha’ Eu corto e lixo, e elas estão bem, obrigada! Só umas pelinhas que surgem de vez em quando, porque eu fico puxando. Mas de resto está de boa, ninguém nunca fez um comentário sobre isso e acho que não vou arrumar problemas só por causa de unha.

    1. Pois é! Também nunca ouvi comentários. Ninguém repara nisso não… Acho até que quem faz unha repara em quem faz também. Mas ninguém repara em unhas não feitas, se estão limpinhas. No meu caso, as pelinhas até diminuíram, porque quando eu fazia no salão, sempre ficavam umas ao redor do dedo para fora, sabe? Não é a cutícula não. Umas pelinhas no dedo mesmo. E aí eu puxava e machucava. Agora não tenho mais isso. Bem raramente, eu olho para alguém com a unha feita e acho bonito, penso em fazer a minha, mas passa a vontade em 5 segundos, assim que eu penso no processo de fazer. Estamos juntas 😉

  4. Anne Carvalho disse:

    Eu fui um pouco na sua contramão… Mas chegamos no mesmo lugar.
    Sempre detestei salão de beleza (acho que é quente, cheio e barulhento demais), e também sempre fui meio pão dura. Então se fiz unha em salão 10 vezes na vida, foi muito, e somente pra eventos como casamentos/formaturas.
    Mas eu sei fazer minhas unhas de maneira rápida, e com um resultado bastante satisfatório (fiz aulas de pintura em tela, com tinta a óleo, quando criança. Pintar unha é bem mais simples que isso… hehehe).
    Durante bastante tempo, tentei adquirir o hábito de fazer minhas próprias unhas uma vez por semana. Mas eu sempre esquecia, ou quando lembrava já tava indo dormir, ou cansada, ou fazendo outra coisa… Sempre deixava pra “amanhã”, e nunca fazia…
    Em alguns anos, anotei nas minhas resoluções de ano novo “fazer unhas toda semana”, pra vc ver como era algo que eu levava a sério. Mas acho que nunca consegui ficar por mais que 3 semanas seguidas cumprindo essa “meta”.
    E o chato é que sempre que eu lembrava, entrava na minha “lista mental de coisas pra fazer”, como se fosse uma obrigação (e era). Até que concluí que isso não era algo que eu considerava importante (se fosse realmente importante, eu não esqueceria sempre), nem me fazia feliz, e nem a falta de ter unhas pintadas me deixava infeliz (nunca me senti constrangida nem nada por estar com unhas normais). E aí minha ficha caiu. Eu estava me “estressando” de certa forma, tentando sair da minha zona de conforto pra criar um hábito que não iria melhorar em nada a minha vida. Simplesmente porque alguém um dia inventou que “mulheres devem ter unhas coloridas”. E me desapeguei disso completamente!!! Totalmente!!!
    Hoje em dia tenho somente um esmalte que eu uso quando estou a fim. Normalmente uso em ocasiões especiais (festas de casamento/formatura, natal em família, etc…), mas tb não me sinto obrigada. Já fui a festas desse tipo sem esmalte nas unhas, e tudo correu muito bem. E já teve dia de eu acordar com vontade de pintar a unha, sem nenhum motivo especial, e pintei porque sim. Muito melhor dessa forma!!

    1. Anne Carvalho disse:

      E o mesmo vale pra maquiagem. Diariamente não uso, mas tem dias que me dá na telha de passar maquiagem pra ir a um barzinho ou restaurante, e aí passo. Mas se tiver sem saco, vou “de cara limpa”, e me divirto da mesma forma. Essas obrigações que inventaram pra mulheres são totalmente desnecessárias.

      Ps.: Mas um hábito que estou tentando criar é passar diariamente protetor solar. Mas esse não é só por estética (apesar de ser também por estética, pra evitar envelhecimento precoce), mas também por questão de saúde, já que meu avô e meu pai tiveram princípio de câncer de pele, e eu sou bem mais branca que os dois…

      1. A gente passa por cada processo até chegar ao ponto em que nos sentimos em paz, não é? Engraçado o seu caminho ser contrário, mas termos chegado ao mesmo lugar.
        Eu com maquiagem percorri seu caminho das unhas. Durante muito tempo, tentei me obrigar a me maquiar sempre. Hoje eu aceitei que não sou obrigada. Hehe… E uso vez ou outra.
        Quanto ao protetor solar, avalie direitinho se é o melhor caminho mesmo. A gente precisa se expor ao sol pelo menos um pouco por dia para gerar vitamina D (e também para combater depressão). Talvez seja melhor passar apenas quando se expõe ao pior sol, aquele do meio do dia. Ou talvez ainda usar chapéu… Não sei… Eu desconfio bem do discurso de que devemos usar protetor solar até dentro de casa.
        Ah! Por fim… O pior tipo de envelhecimento precoce é perder saúde. Quando se chega a uma certa idade, rugas deve ser o menor (ou nem ser) das suas preocupações…

        1. Anne Carvalho disse:

          Hummmm… Interessante isso aí do protetor solar… É verdade, estou com vitamina D em baixa, e tenho até que suplementar… Vou me informar melhor a respeito!

          1. Sim sim. Dê uma estudada. Eu também não entendo a fundo. Veja se tem maneiras mais saudáveis e naturais de se prevenir do câncer de pele, sem gerar um outro problema. A gente precisa de sol, em certas e controladas quantidades. É importante.

  5. Maria disse:

    Eu parei de fazer as unhas, logo que comecei… risos, no final dos anos 80. Quase perdi meus dois dedões do pé de uma vez só, a manicure deixou pedaço de unha(corte errado), aí foi rasgando e inflamando meus dedos. E não adianta insistir, depois deste episódio, tentei fazer algumas raríssimas vezes, para ir a evento mais formal, mas não deu certo. Mantenho minhas unhas igual a sua ilustração. Sucesso!

    Maria

    1. Tadinha, Maria! Que dor você deve ter sentido… As fotos são minhas mesmo, tiradas no dia que publiquei o post. Estou adorando ter as unhas limpinhas, curtinhas e sempre saudáveis. Tão melhor e mais prático. Estamos juntas nesta 😉

      1. Maria disse:

        Sim, doía muito. O tratamento foi longo. Então, uso minhas unhas igual as suas, sem nenhum esforço. Não uso nenhum tipo de adereços. Esta sou eu. bjs

        Maria

  6. Rosana disse:

    Eu também sofro de amor e ódio com esta coisa de pintar as unhas. Sempre roí unhas e nunca fui muito preocupada com o que os outros achavam das minhas. Confesso que acho bonito unhas pintadas mas acho medonho esmalte lascado, então quando tentei parar com este hábito chato de roer (mais por questões psicológicas pois as unhas roídas passam sinal de insegurança e ansiedade), comecei a usar unhas pintadas mas elas não duravam nenhum dia. eu comecei a me aborrecer muito com aquele vermelho lascado e achava que minhas unhas chamavam mais atenção pelo esmalte estar feio do que antes, quando elas estavam ao natural.Aí me deu um stress e mandei pro alto! Comecei feliz a roer de novo eh eh. Até que meu namorado começou a me encher porque gostava de unhas pintadas. Deixei de roer novamente mas agora já falei a ele, unha colorida só para ocasiões sociais muito importantes! O que eu gosto de usar são esmaltes e bases transparentes que dão apenas um brilhinho e duram muito, sem lascar! Ou um cintilante bem discreto, unhas peroladas duram bastante também! E é isto! gosto de olhar minhas unhas brilhosinhas mas sem aquele stress de coisas lascadas de antes! Sou feliz assim e achei um meio termo para acahr minhas unhas bonitas mas sem tirar minha paz eh eh!

    1. Hahaha… Tem essa questão de quando o esmalte começa a lascar mesmo. Tão bom não ter que lidar com isso… Cada uma percorre seu caminho mesmo. Fico feliz de você ter achado um que te trouxe paz. Mas… Olha… Eu não tenho nada a ver com isso… Mas seu namorado não tem nada que palpitar na sua unha. Hehe… Se ele quiser unhas pintadas, que pinte as dele 😉

  7. Vanessa disse:

    Estava procurando postagens como estas, ultimamente larguei de mão pintar as unhas haha eu fazia em casa mesmo mas a maioria dos esmaltes se não todos contém químicos nocivos que só reparamos os danos anos e anos depois, por este motivo não me preocupo mais em pinta-las, vi um comentário aqui sobre maquiagem e estou largando pouco pouco as bases hehehe Obrigada por compartilhar isto! pois é quase uma “regra” que a sociedade quer nos empurrar.

    1. É quase uma regra mesmo, e por isso tão difícil de largar. Mas, depois que conseguimos, que a gente percebe como era bobagem, não é? E você tem toda razão sobre químicos. Sempre que conto que parei de pintar a unha, vem alguém falar que esmalte deixa a unha mais saudável. De onde tiraram isso?!? Nessas horas, eu tenho o maior prazer de mostrar as minhas unhas curtinhas e sem produto nenhum, mas super saudáveis. Sem manchas brancas, cutículas quebradas ou rachados nas pontas. Mas eu nem tinha parado para pensar que era por não usar químicos nocivos. Obrigada pela toque 😉

  8. Thais disse:

    Que ótimo ler sobre isso! Eu não faço há pelo menos uns 5 anos, mas quando vou fazer alguma coisa no salão (cortar o cabelo, tratar, etc), aproveito para deixar elas fazerem – sem tirar a cutícula, veja que eu pagava pra elas só pintarem minhas unhas, pois sempre me machucavam quando faziam!

    Sempre achei unha muito comprida meio anti-higiênico, fora que eu cozinho demais. Eu mantenho elas curtinhas e pinto eu mesma, quando me dá vontade, o que também não é sempre – mas igual você, já foi! Eu considerava a cor das unhas um acessório a combinar com o resto da roupa…

    E o mais legal é que tá cheio de comentários no mesmo sentido! Vamos longe ainda! 🙂

    Beijos

    1. Ei, Thais! Nossa! Unha comprida me atrapalhava demais a cozinhar também, e até a digitar no celular. Ficava aquele tac tac tac enquanto eu digitava. E realmente tem a questão da higiene. Principalmente quando a unha está pintada. Acaba acumulando sujeira e a pessoa nem vê. Sabe que eu tentei pintar a unha eu mesma umas duas vezes, mas fiquei tão irritada com a perda de tempo que nunca mais quis fazer. Hahaha… Dizem que vai ficando mais rápido com o tempo, mas eu não quero gastar esse tempo até chegar lá não. Pra mim, não compensa. Bom saber que não estamos sozinhas nessa… Adorei os comentários! Vamos que vamos! Beijo 😉

  9. Sirleide disse:

    Estou nesse processo. Sempre que fazia as unhas inchava os dedos das mãos, sem falar que as minhas unhas eram cheias de linhas, depois que parei de fazer e pintar estão lisinhas, é só aparar e lixar e ninguém fala mesmo. No há cutícula é fininha e vou manter assim.

    1. Pois é, Sirleide. Minhas unhas também ficavam cheias de linhas e agora estão bem mais lisas e saudáveis. Também estou achando bem melhor manter assim. Estamos juntas nesta 🙂

  10. Marianna disse:

    Legal! Parei também porque comecei a tocar violão de cordas de nylon e a cozinhar diariamente e estou gostando muito.

    1. Ei, Marianna! Pois é… Unha com esmalte atrapalha muito quando precisamos fazer qualquer coisa com as mãos. Na verdade, mesmo quando eu pintava a unha, eu sempre usava curtas, porque a unha batendo no teclado ao digitar me irrita e atrapalha, e acho meio anti-higiênico para cozinhar, não é? Abraço!

  11. karol disse:

    ahh que bom ler esses comentários.
    Também estou nessa mesma fase!! eu sempre tive dó de pagar para fazer as minhas unhas, pq nunca durava 3-4 dias. Aí sempre que eu estragava, me frustrava!

    Entrei numa fase de fazer eu mesma, mas como eu demorava mto tempo, eu comecei a adiar e sempre deixava para outro dia rs.. Já tem alguns meses que estou sem fazer.

    Me sinto livre rss.

    1. Ei, Karol! Seja super bem-vinda 🙂
      Pois é! As minhas também nunca duravam, e eu acabava sempre com medo de estragar mais rápido ainda, então ficava cheia de cuidados para usar as mãos para quase qualquer coisa. Era um saco… Vou te contar que agora, que deve ter quase dois anos que eu parei, eu não sinto falta nenhuma. Geralmente, nem lembro que existe isso de pintar unha. Hehe… Também me sinto, como você falou, livre 😉

  12. Maria Ivonete Domingos disse:

    oi meninas tem lugar para mais uma ai? rsrsrs tbm me livrei de fazer as unhas
    , e não me faz falta, muito pelo contrario estou me sentindo muito bem, bem livre, obrigada pelo sait

    1. Tem sempre lugar para mais uma, Maria 🙂
      Pois é! É uma maravilha, não é? Essa liberdade… Hehe…
      Obrigada você pelo comentário!

  13. Micaely Krause disse:

    Não fazer as unhas é libertador! Como você disse, sempre tem algo mais importante a ser feito. Eu até faço às vezes, devo ter feito umas 4 vezes este ano. Mas é a mesma coisa com a maquiagem, quando parei de me cobrar me senti muito livre! Muito legal ver mais mulheres assim!

    1. Super libertador! Vamos juntas nesta! Cada vez vejo menos mulheres fazendo as unhas. É muito tempo perdido. Tem coisa muito melhor para fazer com ele, não é? 🙂

  14. Michele disse:

    Uma das melhores coisas que já fiz foi parar de fazer as unhas! Me sinto muito mais livre e à vontade para fazer o que quiser sem preocupação. Não faz o menor sentido nos impormos essas obrigações sociais. Vou ao salão uma vez no ano para cortar cabelo e olhe lá! (Até porque tenho cortado meu próprio cabelo também). Anos depois dessa minha “libertação social”, salão de beleza me dá nos nervos, acho triste e supérfluo! Entendo quem gosta, mas desde que seja algo que venha da pessoa, não de uma imposição da sociedade (grande maioria dos casos).
    Vamos libertar as mulheres!!!!

    1. Exatamente, Michelle! Eu também tenho ido ao salão agora duas vezes por ano, para cortar o cabelo (estou na fase de transição saindo de progressiva, então estou cortando com frequência). Eu vejo que tem gente que gosta de fazer a unha também, e eu gostava, mas só gostava porque dava valor àquilo. Quando a gente perceber que o valor é totalmente criado, muda totalmente de figura. Vamos libertar as mulheres sim!!!

  15. Larissa disse:

    Uma libertação: também parei de fazer as unhas deve ter uns três meses as da mão eu faço de vez em quando em casa msm sempre tive facilidade, mas as do pé sempre me deram dor na coluna e sempre manchava pelo excesso de esmalte constante. Parar de fazer as unhas do pé foi uma dessas melhores coisas, as dores na coluna acabaram e hoje em dia nem me incomodo de vê-las sem esmalte, acho natural. Que bom saber que mais gente compartilha do mesmo sentimento q eu! As vezes damos extrema importância a coisas q no fundo não damos a mínima! A propósito amei a última frase do texto: ‘Eu nem imaginava que era só parar’.

    1. Ei, Larissa! É engraçado como fazer as unhas é algo que parece indispensável quando a gente faz. Mas, quando a gente para de fazer, nem lembra que existe. Realmente, como você falou, é o natural. No seu caso, que sentia ainda dor nas costas, ter parado trouxe benefícios a mais. Que bom que gostou do post. Muito obrigada pelo comentário 🙂

  16. Melissa disse:

    Oi Fernanda, estava procurando um artigo sobre o assunto no Google e tive a sorte de encontrar o seu. Estou em processo de me desprender de pintar, mas ainda dando uma empurrado há, hidratadinha…

    Fiquei curiosa, você deixou de fazer também as unhas dos pés? Como cuida delas? Sente algum incômodo dolorido com as cutículas?

    Obrigada e sucesso!

    1. Ei, Melissa! Também fazia as unhas dos pés no salão, quinzenalmente, e também parei. E posso te falar que minhas unhas ficaram muito mais saudáveis. Quando eu fazia no salão, principalmente a unha do dedão (mas as outras também) viviam com umas manchas brancas de ressacamento, sabe? Sem contar que as cutículas cresciam meio bagunçadas e eu vivia com uns machucados nos cantinhos das unhas. Hoje em dia, o que eu faço é lixar com frequência, tipo uma vez por semana, para deixar bem curtinhas. Dessa forma, elas não incomodam nos cantos e nem machucam. E diariamente eu passo um creme desodorante e hidratante nos pés antes de colocar sapato. Uso o da Granado. Meu pé nunca foi tão bonitinho. As cutículas cresceram e ficaram inteiras, bonitinhas. As unhas em si ficam bem uniformes e hidratadas; com as pontas fininhas e branquinhas, como as da mão. Só vi vantagens. Continue nesse caminho que você vai ver como é ótimo. Depois, me conta! Abraço!

  17. Ana disse:

    Liberdade!!! Essa é a palavra que me fez parar de fazer as unhas seja em salão ou em casa. Aff… que escravidão!!! Há uns oito anos eu apenas corto e lixo. Posso dizer que as minhas unhas estão muito mais saudáveis, sem peles arrebitadas. Antes eu ainda fazia para eventos mais fornais, como casamentos. Agora, nem isso. Eu sou de uma geração em que fazer as unhas semanalmente é regra (minhas amigas, todas com mais de 50 anos, cumprem essa regra). Eu quebrei essa regra é vivo muito melhor sem essa obrigação imposta às mulheres.

    Parabéns pelo texto.

    1. Exatamente, Ana! É uma liberdade linda! Eu tenho 38, e também vejo esse comportamento nas mulheres da minha geração. Mas realmente eu cansei dessa obrigação. E sou tão mais feliz agora. Muito obrigada pelo comentário!! Abraço!

  18. Sandra Freitas disse:

    Adorei seu post!

    Recentemente fiz um artigo ensinando como ser uma manicure de sucesso, a galera está gostando muito.

  19. Sandra Freitas disse:

    Adorei seu post!

    Recentemente fiz um artigo sobre como o curso da Faby Cardoso está mudando a vida das manicures do Brasil, a galera está gostando muito.

    1. Que bom que gostou 🙂
      Olha… Que legal! Não conheço o curso. Vou procurar!

  20. Ana Paula disse:

    Oi Fernanda, desde q começou a quarentena nao fiz minhas unhas por nao poder ir ao salao e tem sido realmente libertador!!!! Estava me sentindo culpada por me sentir melhor em nao fazer mas vi aqui que estou no caminho certo!! Ainda acho bonito mas escravizante, muito bom seu artigo. Precisamos nos lembrar q somos mais q uma unha feita!!!

    1. Ei, Ana Paula! Pois é… Quando a gente está envolvida na rotina de fazer unha sempre, parece impensável ficar sem. Eu me sentia assim. Mas, quando parei, veio todo um outro entendimento. Realmente somos bem mais do que unhas feitas. Ainda bem, né? Hehe…

  21. GRAZIELI disse:

    Amei o artigo!

  22. Natália Cibele disse:

    Olá Fernanda acompanho você faz pouco tempo descobri seu blog através do blog ludmilismo, pois assim como o seu cheguei até ele pesquisando sobre mulheres que deixaram de lado esse vício de fazer as unhas, pois estou nesse processo de desapego desse hábito por três motivos: minha saúde, meu tempo perdido e o meio ambiente. Mas não está sendo fácil pois desde a adolescência faço as unhas e tem o fator social as vezes eu penso que as pessoas estão me achando desleixada e isso me faz sofrer por outro lado não me vejo com as unhas pintadas sinto como se tivesse com as unhas sujas além de perceber como ganhei em tempo. Mas me conta como foi pra você esse processo?

    1. Ei, Natália! Conto sim! Então… Eu também fazia semanalmente há muito tempo. E eu adorava brincar com as cores, e adorava a aparências delas. Por isso foi tão difícil. Mas, como você, estava querendo desapegar por causa do tempo, saúde, meio ambiente e dinheiro também. E, na verdade, eu só parei quando teve uma força externa. Eu comecei a trabalhar em uma faculdade que tinha horário noturno, aí teria que mudar meu horário fixo de fazer as unhas no salão. Aproveitei e desmarquei o horário fixo, e deixei pra me acentar na rotina antes de voltar a fazer as unhas. E aí foi a surpresa. Eu não senti necessidade de voltar a fazer. Engraçado, não é? Eu fui deixando pra depois e acabei percebendo que não fazia diferença nenhuma. Ainda mais eu mantendo as unhas aparadinhas, hidratadas… No começo, às vezes eu ainda via alguém de unha feita e sentia vontade, mas era só pensar em marcar, ir no salão, aquela coisa toda… Que eu desistia. Hehe… Acho que é bem coisa de costume mesmo. Desviciar.

  23. Jéssica disse:

    Detesto fazer unha e gosto das minhas unhas assim. Casei e tudo, fazer as unhas não me impediu de fazer nada. Até porque ninguém se apaixona por causa das unhas de alguém…
    Quem gosta, ok, quem não gosta como eu, ok também. Temos que ser livres.

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