A mudança e os desafios que ainda tenho a vencer

Escrito por: Fernanda Marinho

Nem tudo foram flores minimalistas na minha mudança. No processo de empacotar e desempacotar, percebi que evoluí muito, mas que ainda tenho alguns desafios a vencer.

Roupas

Ainda tenho mais roupas do que eu gostaria, e do que eu imaginava que tinha. Durante a mudança, eu já fiz uma triagem mais rápida e despachei duas sacolas para doação. Mas ainda tenho excessos. Um dos principais motivos de eu ter acumulado é que, algum tempo atrás, eu entrei em uns grupos de troca. Acabei trocando muita coisa (livros, DVDs e cosméticos) por roupa. A ideia é que eu iria usar mais do que as outras coisas. Faz um certo sentido.

Além disso, vou confessar que tem muito tempo que eu não fazia um momento de desapego nelas. Vou voltar a fazer, cada vez por um tema, como eu fazia quando comecei a adotar o minimalismo. Vou compartilhar com vocês.

livros

Livros

Tenho bem menos do que já tive,  mas continuo tendo mais do que gostaria. Alguns deles ainda não lidos. Uma prima minha se mudou e acabou doando para mim um tanto de livros, porque gostamos dos mesmos estilos. Então o primeiro passo é priorizar essas leituras, deixando para ler os que tenho no kindle depois.

Paralelamente, vou dar uma analisada se tenho livros ainda para doar. Com certeza vou ter. Talvez trocar alguns por outros, mas isso depois que tiver pelo menos avançado na leitura (e desapego) dos que já tenho.

Percebi também que ainda tenho livros dos outros que não devolvi, de pessoas que nem tenho mais contato. Ainda estou pensando no que fazer com eles.

Potes

Eu não imaginava que tinha tomado tanto sorvete e guardado tanto pote nesses três anos. Eu sempre uso os que tenho, mas no máximo uns cinco de uma vez. E eu tinha guardado uns 20. Coloquei a maioria para reciclar. Fiz o mesmo com alguns outros potes e vidros que guardava, e usava, mas que não precisava de tantos.

E mais…

Mas claro que, com uma casa funcional, e com o tanto de atividades que eu faço, eu acabo juntando coisa. Claro também que é bem menos do que eu já juntei no passado e do que a maioria das pessoas junta. Mas, mais claro ainda, é que dá para diminuir. E é o que eu já comecei a fazer.

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8 Comentários

  1. Anne Carvalho disse:

    Também tenho mais roupas do que gostaria, mas penso que me livrar delas seria desperdício, pois mais cedo ou mais tarde as que mais uso irao envelhecer, e entao terei que comprar roupas novas… To trabalhando nisso…
    Sobre potes, tenho uma enorme dificuldade de descartar potes de vidro… Sempre acho que podem ser úteis, e tenho pena de jogá-los no lixo. Aí acabo juntando vários, mais do que realmente uso…
    Fiz um destralhe grande de livros da época da faculdade, mas ainda sobraram vários, que tenho pena de me desfazer… Sao livros que nao sao mais editados, e sao muito bons. Embora eu nao use, tenho medo de algum dia precisar, e nao achar mais pra vender… Fico sem saber como lidar com isso…

    Adoro acompanhar tudo o que vc escreve! Sempre tem algo a ver comigo! 🙂

    1. Exatamente minha questão com as roupas, Anne! Eu também fico pesando quando vale a pena ter pouca coisa, e quando vale mais não ter que comprar em um futuro próximo. Não tem resposta fácil, não é? Hehe…
      Potes de vidro são muito úteis mesmo, mas com eles eu tenho menos dificuldade porque o uso não é esporádico. Eu uso pra guardar, por exemplo, tempero. Aí fica sempre em uso. Mas, quando aparece um novo que não vou usar, coloco na coleta seletiva, o que me faz me sentir melhor de estar jogando fora, sabe?
      Livro é um desafio constante, não é? O que me dá uma certa tranquilidade em doar é que hoje dá para achar quase tudo digital. Além disso, se eu realmente precisar e não achar, sempre posso procurar a biblioteca da faculdade ou a municipal. Porque geralmente a gente não vai precisar de ter o livro pra sempre. Fico mais tranquilo pensando assim.
      E eu adoro seus comentários. Sempre me acrescentam algo. A gente tem realmente muitas questões e desafios em comum 🙂

  2. Aline Aleixo disse:

    Tô lendo atrasada aqui, mas adorei! Bom ver essas coisas que vai dando um ânimo pra gente continuar nesses processos quando o minimalismo jã não é mais exatamente uma novidade. Domingo fiz um destralhe nos cosméticos e produtos de higiene pessoal. Mas faltou coragem pra olhar as roupas e livros. Mas agora vai!

    1. Ei, Aline! Que bom que curtiu 🙂
      Eu preciso revisitar meus cosméticos, viu? Tem tempo que não dou aquela analisada profunda neles. Vou aproveitar seu incentivo e criar coragem também. Hehe..

  3. Renata disse:

    “Então o primeiro passo é priorizar essas leituras, deixando para ler os que tenho no kindle depois.” – estou fazendo a mesma coisa! Priorizando a leitura dos livros físicos para diminuir o volume da estante. Também tenho feito desapegos de livros não lidos, que comprei no hype, não li, o hype passou e eu perdi o interesse. E ai é preciso sangue frio e muita honestidade para desapegar sem arrependimento. Percebi que havia comprados livros técnicos de um mesmo assunto que tratam a mesma coisa. Dai fico com um e desapego do outro. E ver o volume diminuindo… ah! É um deleite para os olhos *-*

    1. Ver o volume diminuindo é mágico mesmo! Eu acabei de passar pelo contrário, porque terminei de levar todos os meus livros que estavam na casa da minha mãe para a minha. Agora estou sofrendo com aquele tantão de livro no armário. Mas já comecei a ler e a desapegar. É dureza mesmo reconhecer que tem livro que a gente comprou, mas não vai ler. Boa sorte pra gente 😉

  4. Renata disse:

    Ah! E me coloquei a seguinte regra: se o livro foi lido (não os técnicos pq esses vira e mexe preciso revisitar) ele sai da estante indo para o desapego. Pq não tenho o costume de reler uma obra, então para que mantê-lo comigo? Vai para doação ou venda. Essa é uma regra que eu não quebro independente do preço que paguei.

    1. Ótima regra! Vou adotar! Mas onde você vende? Queria vender alguns desses livros, mas nunca consegui…

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