Em busca de um computador minimalista

Computador é igual armário mesmo: se a gente não limpar e organizar, vai virando bagunça. Por mais que a gente tenha cuidado no dia a dia, e isso faz toda a diferença, uma organizada mais aprofundada de tempos em tempos é fundamental.

Como tinha comentado no post anterior, lá fui eu fazer a minha.

Área de trabalho

Comecei pelo mais visível e mais óbvio. Vez ou outra, quando estou na correria, salvo alguma coisa na área de trabalho e deixo para guardar em uma pasta depois. Ou então instalo um programa e deixo o atalho lá.

Não costumo exagerar. Já vi algumas áreas de trabalho assustadoras de colegas. Com a tela toda tomada por ícones. A minha estava com alguns atalhos de jogos, umas pastas e arquivos, como dá para ver na captura da tela ao lado (imagem de cima), então foi até fácil resolver essa parte.

Guardei em pastas ou deletei os arquivos. Quanto aos atalhos de programas, deletei os que não uso muito (procuro digitando na barra de pesquisa) e levei para a barra de tarefas os que uso sempre (navegador e explorador de pastas, basicamente).

Na área de trabalho mesmo, deixo só a lixeira. Na barra de tarefas, à esquerda, o botão do windows, o espaço para busca e o atalho pro navegador. À direta, data e hora, e ícones de bateria, internet e áudio. Tudo que eu preciso. Como eu já estava meio enjoada desse fundo de tela que eu usava há anos, deixei o fundo cinza chapado.

Lixeira, documentos e downloads

Além da área de trabalho, são os locais no computador em que a gente mais deixa arquivos que deveriam ser temporários, mas acabam ficando lá.

Dei aquela limpada no que não quero guardar, e guardei o que quero nas pastas.

Arquivos e arquivos

Eu guardo meus arquivos em uma repartição própria do HD. Nesse momento de organização mais intensa, dou uma olhada neles por alto e vejo se tem coisa lá que eu não preciso mais, que já foi atualizado ou deixou de fazer sentido. Aí é só deletar.

Consigo dar essa olhada por alto porque a maioria dos arquivos está bem organizada e nomeada, então entendo fácil o que está ali, o que me leva para um outro ponto…

Nomear arquivos e pastas

Isso é fundamental para manter os arquivos fáceis de achar, se eu precisar. Gosto de olhar para uma estrutura de pastas e entender tudo que está em cada uma sem precisar abri-las. Da mesma forma, gosto de nomear os arquivos de uma maneira que eu olhe para eles e já entenda o que são.

Para alguns tipos de arquivos, eu gosto de deixar a data clara no nome, como em fotos e comprovantes. Para isso, eu criei uma lógica que é começar o nome com o ano, depois o mês e, só em alguns casos, o dia. Por exemplo, uma foto que tirei no natal ficaria como 2019_12_25_natal.jpg. Assim, consigo ordenar e encontrar o que eu quero de forma bem rápida e prática.

Outra coisa que eu passei a fazer, principalmente no trabalho, é nomear as versões dos arquivos por número, sem usar “final” ou algo parecido. Só o número mesmo, e vou incrementando ali. Aí tem o v01, o v02, o v03. Quero o mais atualizado, é só olhar o de número maior. Simples e ajuda de um tanto!