O minimalismo, a vida e eu – hoje

Escrito por: Fernanda Marinho

Já tinha um tempo que eu vinha me questionando sobre o lugar do minimalismo na minha vida, e até sem saber como lidar com isso aqui no blog. Acabei me afastando. E acho que foi até uma decisão minimalista, no fundo.

Porque os últimos meses foram tempos de sobreviver. Com uma pandemia e todos os seus reflexos na vida de todo mundo, deixei todo o meu foco em vencer cada dia, mantendo o isolamento, o trabalho, a rotina, os relacionamentos, a saúde e a sanidade, da melhor forma que eu conseguia.

Acho que cada um vai sair desses tempos, que ainda não acabaram, com cicatrizes e histórias de dificuldades pra contar. Eu tenho as minhas, mas nem acho que faz muito sentido me debruçar sobre isso aqui.

Mas foi isso… Foram tempos de conseguir lidar e controlar a ansiedade e o medo do futuro, tentando deixar algum espaço para alegrias, mesmo que simples e pequenas. Nem sempre consegui, mas agora sinto que está ficando mais fácil e começo a enxergar um futuro mais promissor.

Diante disso tudo, nesse momento de retomada dos meus planos e desejos, comecei a pensar sobre o minimalismo novamente, e sobre como eu e ele nos encontramos hoje, diante de uma realidade tão diferente. De precisar desapegar não de excessos causados por consumismo ou por hábitos, mas daqueles causados pelo medo de um futuro incerto e cheio de perigos. De tentar viver com mais leveza. Vou recomeçar.

PS: Foi só depois de escrever o post e ir dar uma conferida no blog que eu reparei que tem quase exatamente um ano que eu não postava aqui. Que coisa boa voltar!

Você também pode gostar de:

Deixe seu comentário:

8 Comentários

  1. Tânia disse:

    Que bom que voltou! Estou me sentindo exatamente assim. Meta para 2022: viver com mais leveza. Um abraço de Brasília!

    1. Muito obrigada, Tânia! Também estou feliz de ter voltado 🙂 E vamos que vamos atrás dessa nossa meta. Um abraço de BH!

  2. Daniela disse:

    Oi Fernanda, que bom que voltou.

    Tempos estranhos mesmo. Mas de alguma forma, a desgraça trouxe algumas mudanças que levariam anos para acontecer. O meu foco no 1o ano foi sobreviver, ja em 2021 foi me adaptar, pois vi que a coisa iria longe.

    Abraço, Daniela

    1. Oi, Daniela! Muito obrigada pelo comentário. Estou adorando ter voltado! Engraçado como a experiência de cada um é diferente, né? Para mim, 2020 foi um ano de adaptação, criando uma rotina e tudo mais. Foi em 2021 que a coisa complicou, por causa de algumas coisas que aconteceram. Mais pro final do ano, comecei a perceber que precisava superar tudo isso e agora estou me reerguendo. E vamos para um 2022 mais feliz! Um abraço!

  3. Nélio Oliveira disse:

    A pandemia serviu para destruir alguns paradigmas, né? Inclusive de que o mínimo possível é o suficiente. Com certeza é, em tempos “normais”. Mas quando se está recolhido em casa, por vezes uma internet melhor é igual a mais felicidade. O mesmo pra um aparelho de ginástica, que em outro contexto jamais teria utilidade, e até mesmo um aparato de iluminação e som de “blogueiro” acaba se mostrando essencial pra um melhor aproveitamento nas aulas on line. Ter dois chinelos (um pra sair na rua, outro pra ficar dentro de casa), peças de roupa suficientes pra usar até encher uma máquina (porque um ciclo de lavagem com pouca roupa consome o mesmo tanto de eletricidade e quase o mesmo tanto de água que um ciclo com a máquina cheia), enfim, os exemplos são muitos.

    1. Serviu mesmo, Nélio! E isso reforça uma percepção que eu sempre tive de que não há resposta definitiva e que faça sentido pra todo mundo, em qualquer momento. As pessoas têm necessidades e desejos diferentes, passam por situações diferentes, têm condições de vida diferentes… E inclusive a mesma pessoa pode vivenciar essas diferenças dependendo do momento dela na vida. Por isso que, pra mim, diante de tanta mudança, está sendo fundamental repensar o que é o meu essencial agora, como o minimalismo faz sentido pra mim atualmente. Muito obrigada pelo comentário!

  4. Thais disse:

    Bem-vinda de volta! Bom recomeço!

Participe da conversa, deixe seu comentário aqui:

O seu endereço de e-mail não será publicado.Todos os campos são obrigatórios!