Notícias do isolamento social

Escrito por: Fernanda Marinho

Fugindo um pouco do tema do blog, vim aqui dar umas notícias de como anda a minha vida nesses últimos tempos. Recebi um e-mail muito fofo de uma leitora me perguntando como estou, já que eu ando tão sumida daqui, e foi então que me toquei há quanto tempo não postava.

Isolamento e trabalho

Estou em isolamento social desde 16 de março, quando fui no trabalho e na academia presencialmente pela última vez. Fiquei mais umas duas semanas apenas saindo para ir ao supermercado, mas logo comecei a encomendar para entrega. Estou sem sair de casa desde então.

Estou trabalhando remotamente desde o primeiro dia de isolamento. E trabalhando muito. Como trabalho com educação corporativa e à distância, a demanda só aumentou. E longe de mim reclamar, em um momento como este, de estar trabalhando muito. Só explicando um pouco porque sumi tanto daqui. Quando chega ao final do dia, eu não aguento mais nem ver a cara de um computador.

Isolamento e vida

Além do trabalho, estou conseguindo manter uma rotina de atividade física, na sala de casa, revezando entre acompanhar aulas em vídeo de exercícios de força e yoga, e fazer alguns de capoeira. Posso falar com certeza que faz muita diferença. Me ajuda a dormir, a me manter em movimento, a desestressar e a cuidar de mim.

Continuo ainda com as rotinas de faxina, limpeza e cuidado com a casa. Tem alguns anos já que não tenho faxineira, então já estamos acostumados. Mas o volume aumentou bastante, por estarmos nós dois em casa o dia inteiro, e por todo o cuidado com tudo que vem de fora. Cada compra que chega é toda aquela trabalheira de mergulhar na água com cloro, ou borrifar álcool, depois deixar na área da quarenta (um espacinho separado perto da porta de casa), pra depois guardar.

Sobra um tempinho para jogar videogames, conversar com as pessoas por telefone, ler livros, tomar sol pela janela e até montei um quebra-cabeças.

Mas a verdade é que eu não tenho vivido muito. Eu sinto como se a minha vida estivesse em pause, em suspenso, em um modo de sobrevivência. Só esperando essa situação passar…

quebra-cabeça
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6 Comentários

  1. Clarissa Souza disse:

    Fiquei feliz em saber que você está bem (na medida do possível). Muito obrigada por postar!

    1. Eu que te agradeço, Clarissa. Eu adoreeei receber seu e-mail. Foi muito importante pra mim. Como estou em casa, tão isolada, me senti menos sozinha. Te agradeço de coração! E ainda vou responder seu último e-mail. Hehe… Desculpa a demora. Um abraço carinhoso!

  2. Mariana disse:

    Que bom que está tudo bem por aí (na medida do possível)!

    Sempre leio seu blog, mas não sou de comentar. Dessa vez preciso te agradecer por postar. É bom ver que ainda existem pessoas fazendo o possível pra ficar em casa. As vezes me sinto um et vendo tanta gente voltando a viver como se não existisse a pandemia… Obrigada por ainda estar aí quietinha. Eu comecei um dia depois de vc, 17 março. E sigo fazendo o possível pra não sair.

    Que continuemos nos cuidando <3

    1. Ai, Mariana… Nem me fala… Também me sinto melhor ao saber que não estou sozinha nessa. Também estou vendo a maioria das pessoas agindo como se não estivéssemos no meio de uma pandemia, que está deixando um tanto de pessoas doentes, em diferentes níveis de gravidade… Que a gente continue fazendo nossa parte <3

  3. Cristilene disse:

    Que bom que postou, amo os seus conteúdos e sempre visito seu blog pra ver se tem algo novo… 😘

    1. Ei, Cristilene! Muito obrigada pelo seu comentário! Fiquei motivada a escrever mais <3

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