Uma retrospectiva de um 2020 estranho

Escrito por: Fernanda Marinho

Nem preciso entrar em detalhes sobre como o ano passado foi diferente, desafiante, limitante e complicado. E este continua sendo.

Não gosto de falar em “lado bom da pandemia” porque acho até sacanagem com a gravidade da situação, e com as condições que todos temos enfrentado. Então foi um ano de sobreviver, de se virar para não enlouquecer, de buscar a melhor forma de lidar com isso tudo, dentro do possível.

Os meus planos, e de quase todo mundo, foram todos pela janela. Então foi basicamente um ano de…

Controlar os gastos

Por sorte, tanto eu quanto meu marido conseguimos manter nossos trabalhos em home-office. Mas a economia do país só piora, e a incerteza é grande. Então buscamos economizar e evitar gastos excessivos.

Por isso, inclusive, demorei a vencer o pão-durismo, mas acabei escolhendo comprar uma cadeira melhor para trabalhar, um teclado e um monitor descente. No mais, sem extravagâncias.

Seguir rotinas

Ficando em casa o dia inteiro, foi importante repensar a rotina que eu já tinha e criar uma outra que se encaixasse nessa nova realidade. Principalmente porque os limites entre trabalho e vida pessoal tendem a ficar mais difusos.

Todo mundo fala, e eu concordo super, da importância de separar o tempo de trabalho e lazer. E eu incluo aí também os cuidados com a casa. Se a gente não se organiza direito, corre o risco de ficar varrendo chão o tempo inteiro, ou de só varrer quando a rinite já está atacando.

Eu fui tentando me adaptar, reservando tempo também para atividade física (estou fazendo uns exercícios na sala de casa), para descansar e também para a diversão.

Se divertir

Eu, que gosto de encontrar as pessoas e de esportes em grupo, tenho sofrido com esse isolamento. O que estou conseguindo fazer é jogar online. Tive um grupo de RPG à distância, e joguei colaborativamente pelo discord.

Tive algumas conversas e “festas” por vídeo, mas confesso que acho muito desconfortável. Eu acho travado, incômodo. Não fico à vontade. Para mim, não flui. Na falta dos encontros presenciais, eu prefiro conversar só por voz mesmo.

Fora isso, me joguei nas diversões que consigo sozinha: mais jogos, quebra-cabeça, filmes, séries, livros, fanfictions…

Cuidar da saúde

A gente vai se virando como dá pra preservar a saúde física e mental.

Tomar sol pela janela, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física em casa mesmo, dormir no mesmo horário sempre, ter momentos para descanso e relaxamento…

E, obviamente, usar máscara se precisar sair de casa e manter o isolamento.

Para não enlouquecer, eu tento sempre pensar que vai passar. Que é só esperar, sobreviver e fazer minha parte que, em breve, essa pandemia vai ser controlada e vou poder voltar a ter uma vida menos limitada. Acho que o mundo não volta a ser como era antes, mas poder sair de casa e encontrar pessoas já vai ser muito bom.

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2 Comentários

  1. Dulce Elias disse:

    Já conheço o minimalismo há 3 anos já o tenho como filosofia de vida 🙏

    1. Que legal, Dulce! É maravilhoso, não é?

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